O que é o programa Minha Casa Minha Vida?
O Ministério das Cidades lançou o Programa Minha Casa Minha Vida – PMCMV, em 2009 como uma maneira de ativar a economia brasileira através do investimento de recursos públicos na construção civil, sob a “chancela social” dada pela habitação popular.
Agora, sim, já podemos marcar a data do casamento. Só estávamos aguardando a entrega das chaves para casarmos. Estamos muito felizes e já fazendo planos para ter nosso primeiro filho”.
K. Beatriz, de 29 anos, e Bruno G., de 30.
O Programa Minha Casa Minha Vida financia 3 tipos de imóveis
Críticas à parte, a Resolução 141 de 10/06/2009 que criou o PMCMV se tornou uma “marca” disputada pelos agentes do Programa Minha Casa Minha Vida.
Como funciona o programa Minha Casa Minha Vida?
O programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) é um programa do governo com interesse social para financiamento do 1º imóvel a taxa de juros atrativa, desconto pago pelo governo que pode chegar a R$ 47.500,00 e prazos de até 30 anos para pagar.
O acesso ao programa MCMV baseia-se em alguns fatores, como:
Renda bruta total do cliente segundo 4 faixas.
- Saldo do FGTS
- Tempo de carteira assinada
- Nome “limpo” no SPC e SERASA
- Idade maior de 18 anos
- Score do CPF, composto por um histórico de crédito na praça e conta bancária com pelo menos 6 meses de movimentação
INSCRIÇÕES NO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
As inscrições para o MCMV diferem caso a renda seja formal ou informal.
No caso de renda formal é preciso apresentar:
- 3 últimos contra-cheques
- CPF
- RG
- Recibo de entrega do IR
- Comprovante de residência
- Certidão de nascimento
- Carteira de trabalho (CTPS) e cópia de todas páginas
- Certidão de nascimento do(s) dependentes
- Se casado igual documentação acrescida da certidão de casamento.
Quando a fonte de renda é informal, além dos documento acima há necessidade adicional de apresentar uma movimentação bancária de pelo menos 6 meses. Uma renda informal, por exemplo dos motoristas de aplicativos, pode ser “esquentada” quando a renda declarada no IR é similar a movimentação bancária.
Como se inscrever no Programa Minha Casa Minha Vida em 7 etapas
Simulador Caixa Econômica Federal CEF
O Programa Minha Casa, Minha Vida – PMCMV está definido na Lei 11.977, de 7 de julho de 2009.
As Construtoras que constroem com financiamento da CAIXA devem ter programas da qualidade certificados pelo PBQP-H , aplicar a mentalidade de risco e as habitações devem atender as Normas de Desempenho.
Resultados do Programa Minha Casa Minha Vida
Até o momento, o porte dos empreendimentos tem sido pequeno – 57% dos empreendimentos contratados têm até 100 Unidades Habitacionais – UHs e apenas 15% têm mais de 200 UHs.
Os resultados do Programa Minha Casa Minha Vida podem ser comprovados pela contínua e crescente superação de suas metas a cada Fase:
- PMCMV Fase I – Meta: 1 milhão de unidades habitacionais com 55 bilhões, destinando 33% para a Faixa 1; foram construídos 1.005.128 de unidades
- PMCMV Fase II – Meta: 2 milhões de unidades com 170 bilhões destinando 45% deste valor para a Faixa 1; foram construídos 2.750.000 de unidades
- Fase III – Não tem meta no entanto, para o ano de 2018, estão previstas cerca de 650.000 Unidades.
EFEITOS COLATERAIS DO MINHA CASA MINHA VIDA
Mas não é só pelo volume de unidades habitacionais que pode ser medido o sucesso do Minha Casa Minha Vida.
Em 2013 a Fundação Getúlio Vargas publicou um estudo demonstrando que a cada R$ 1 milhão de investimentos em Obras, são gerados 14 postos de trabalho nas construtoras e outros 8 empregos na indústria de materiais de construção, nos serviços e no comércio de materiais, totalizando 22 novas ocupações.
Paralelamente a Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil – CBIC, em conjunto com a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção – ABRAMAT publicou um perfil da cadeia produtiva da construção civil – Figura 10.
AVALIAÇÕES DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA
Diante do montante de recursos já aplicados e obras entregues, é possível verificar alguns aspectos a serem aprimorados no Programa Minha Casa, Minha Vida.
Como ponto positivo destaca-se o atingimento da meta de ativar a economia através do investimento na construção civil com recursos fatiados para as diversas classes sociais.
Como pontos a serem melhorados destacam-se problemas construtivos das Unidades Habitacionais, questões conceituais como integração das Unidades Habitacionais com locais de trabalho, disponibilidade dos equipamentos públicos, uso de áreas alternativas mais econômicas e recursos para a continuidade e a ampliação do PMCMV.
Para estruturar estes dados, o Ministério da Cidades contratou uma “Pesquisa de satisfação dos beneficiários do Programa Minha Casa Minha Vida – PMCMV”, Faixa 1 que foi realizada no período de 2013 a 2014, pela Universidade Federal Fluminense – UFF.
Nesta pesquisa a média de idade das pessoas entrevistadas foi de 38,1 anos e o percentual de mulheres que assinaram o contrato com a CEF foi de 87,1%.
Praticamente em todos os casos da amostra realizada, verificaram-se estratégias de sobrevivência, tais como “vendinhas” em casa ou a manutenção do comércio informal no antigo lugar de moradia, com o deslocamento desses comerciantes em alguns dias da semana com essa finalidade.
RESULTADOS DA PESQUISA COM OS PROPRIETÁRIOS DO MCMV
De modo geral, a satisfação com as casas sobradas se sobressai em relação aos demais modelos de unidades habitacionais.
A média de satisfação com a unidade habitacional levantada foi de 8,77 e supera todos os outros quesitos pesquisados.
Os entrevistados relataram que o PMCMV representou uma redução considerável das despesas com aluguel ou prestação da casa própria.
NÚMEROS DA PESQUISA DO PMCMV
A satisfação com a unidade habitacional, recebeu uma nota: 8,77
Os itens que compõem a unidade foram assim avaliados.
- Iluminação: 8,91
- Umidade: 6,21
- Temperatura: 5,34
- Distribuição: 7,88
- Área da habitação: 4,66
- Entorno da moradia (Vizinhos, segurança, lazer e trabalho social): 8,2
- Inserção urbana (Saúde, Escola, Acesso ao transporte, Demora no transporte): 7,81
Os relatos acima foram validados pela reduzida intenção de mudança da moradia do PMCMV.
Vale observar que o elevado grau de satisfação não implica uma aceitação total e sem indicações de pontos críticos do PMCMV. Questões de configuração e construção do imóvel, o entorno e a localização foram sinalizadas com inadequações, e que aumentavam na proporção do tempo de residência.
Falta de serviços públicos na visão dos beneficiários do Minha Casa Minha Vida
AVALIAÇÃO PARALELA REALIZADA PELO TCU NO PMCMV
Em 2012 o Tribunal de Contas da União – TCU, conduziu uma auditoria independente ainda que não tão estruturada como a encomendada pelo Ministério das Cidades nas Unidades Habitacionais construídas pelo PMCMV.
Como resultado da auditoria foi identificado que 100% dos empreendimentos tinham problemas em maior ou menor quantidade derivados da Construtora, falhas na Fiscalização e falta de Equipamentos Públicos. Os resultados não são diferentes, mas o resultado estratificou melhor a ausência de equipamentos públicos – Figura 6.
OS RESULTADOS DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA TEM PARALELO COM O QUE ESTÁ ACONTECENDO NO MUNDO
O PMCMV requer soluções que são discutidas internacionalmente
Os problemas construtivos das Unidades Habitacionais, estão sendo resolvidos através de melhorias do próprio Programa Minha Casa, Minha Vida, exigência da certificação no PBQP-H e comprovação do atendimento da Norma de Desempenho, NBR ABNT 15.575:2013.
Em 2016 o PMCMV Fase 3 anunciou que os imóveis da faixa 1 terão acréscimo de 2 metros quadrados na metragem mínima, passando para 41 metros quadrados, além de melhor isolamento térmico e acústico, para oferecer maior conforto aos moradores e maior durabilidade das construções.
Serão incorporados mais itens de sustentabilidade
Aeradores de torneira, válvulas de descarga com acionamento duplo, sensores de presença para a iluminação de áreas comuns, bombas de água com certificação Procel e sistemas alternativos ao de aquecimento solar.
A arborização será obrigatória: deverão ser plantadas árvores preferencialmente nativas na proporção de uma árvore para cada 5 unidades habitacionais nos conjuntos de apartamentos e uma árvore para cada 2 unidades habitacionais nos conjuntos de casas.
Os novos projetos deverão ser realizados na forma de loteamentos, ou seja, todas as ruas deverão ser públicas e conectadas com o restante do bairro ou da cidade. Isso proporcionará integração ainda maior de serviços, aumentando conforto e segurança. As quadras deverão ter tamanho máximo que permita o deslocamento seguro dos pedestres, e as calçadas e ruas deverão ter larguras mínimas que comportem diferentes modos de transporte e arborização.
REVISÕES DO PBQP-H
Para atender as contínuas demandas do setor, o PBQP-H vem sendo revisado. A primeira revisão ocorreu em 2017 acrescentando a exigência de demonstrar o atendimento à Norma de Desempenho – ABNT NBR 15.575:2013 e em 2018 teve outra revisão ao se alinhar à nova versão da ISO 9001:2015.
O PBQP-H é pré-requisito para as empresas construtoras aprovarem projetos junto à Caixa Econômica Federal (CEF) para participarem do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e necessário também para diversas linhas de financiamentos junto a outras instituições de crédito privadas.
Os aspectos construtivos são cobrados das construtoras através da exigência condicionante de liberação de financiamentos através da certificação no Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat – PBQP-H.
MELHORIAS NO MINHA CASA, MINHA VIDA – ZONEAMENTO
O que o Ministério das Cidades nomeia como “Entorno da Moradia” os Arquitetos e Urbanistas denominam como “zoneamento”. O zoneamento de áreas comerciais, industriais e residenciais é definido por cada Município.
O Entorno da moradia (Vizinhos, segurança, lazer e trabalho social) recebeu nota: 8,2 – Segundo a pesquisa do Ministério das Cidades.
Uma nova Portaria sobre Trabalho Social em Programas e Ações do Ministério das Cidades está vigente desde 2014. O foco do trabalho social deve se concentrar no desenvolvimento socioterritorial das áreas objeto da intervenção, buscando sua integração espacial e funcional com as regiões urbanas nas quais estão localizadas.
Entretanto, há potencial de melhora nos aspectos de trabalho e renda dos moradores do PMCMV, justamente a partir da moradia.
Para que isto aconteça, deveria ser melhor explorado o potencial dos mercados dentro dos empreendimentos, principalmente, quando esses são grandes e não contam com a concorrência de comércio local.
O Arquiteto e Urbanista Le Corbusier lançou o conceito de imensos blocos habitacionais separados entre si, imaginando que a área pública entre eles poderia ser amplamente utilizada para atividades recreativas.
As idéias de Le Corbusier foram modelo para Brasília, que ergueu imensos blocos nas superquadras residenciais e também conduziu os assentamentos do Minha Casa, Minha Vida.
As consequências de tal planejamento são vazios de baixa densidade demográfica, sem a necessária provisão de comércio e serviços para atender a esses bairros.
Os bairros, então tornam-se monofuncionais, com ruas vazias, inseguras e uma grande dependência do transporte motorizado.
Por outro lado, o adensamento, permite colocar mais pessoas por hectare, aproxima diversas funções urbanas, diminui a distância dos deslocamentos, favorece uma escala local de potenciais consumidores para comércio e serviços, deixa mais parte do meio ambiente natural intocado e permite economias com infra-estrutura.
Pelo exposto, a solução para escassez de moradia, não são casas, mas sim apartamentos.
A casa ou residência unifamiliar é uma solução arquitetônica para ocupação de regiões onde não há uma grande quantidade de pessoas querendo morar, por isto predomina a periferia das cidades.
As regiões centrais mais demandadas respondem com edifícios para otimizar o aproveitamento do solo.
Sob o critério de bem estar da moradia a casa atende melhor a este critério, pela privacidade, silêncio da vizinhança, opção de ter sua própria piscina, seu jardim e seu pet.
Porém a maioria dos moradores das cidades, aproximadamente 90 % da população brasileira, abrem mão dessa preferência para morar em áreas centrais, próximas do emprego, comércio e serviços.
Neste cenário, os edifícios se tornam maiores na região central das cidades para abrigar uma população que se desloca de casas na periferia para se inserir em moradias inseridas no ambiente urbano, aumentando a verticalização.
Desta forma, a criação de moradias inseridas no ambiente urbano é uma forma mais econômica de urbanização e criação de economias auto-sustentáveis.
MELHORIAS NO MINHA CASA, MINHA VIDA – TRANSPORTE
Inserção urbana
Na Pesquisa realizada pelo Ministério das Cidades a – Inserção urbana (Saúde, Escola, Acesso ao transporte, Demora no transporte), recebeu nota: 7,81.
A mesma Pesquisa identificou que em praticamente todos os casos da amostra realizada, verificaram-se estratégias de sobrevivência, tais como “vendinhas” em casa ou a manutenção do comércio informal no antigo lugar de moradia, com o deslocamento desses comerciantes em alguns dias da semana com essa finalidade.
Para melhorar esta pontuação, uma nova Portaria sobre Trabalho Social em Programas e Ações do Ministério das Cidades está vigente desde 2014.
Pela nova Portaria as Construtoras devem desenvolver um trabalho social com foco em integração espacial e funcional, porem ainda pode ser melhor explorado o potencial de mercados dentro dos empreendimentos, principalmente, quando esses são grandes e não contam com a concorrência de comércio local.
Porém o acesso e demora no transporte é um problema comum aos centros urbanos.
Pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria – CNI, demonstra que os brasileiros estão perdendo mais tempo nos deslocamentos para atividades como trabalho e estudo.
Quase metade das pessoas da faixa de renda mais elevada – mais de cinco salários mínimo – utiliza os veículos próprios para se locomover.
No outro extremo, estão os que recebem menos de um salário mínimo – apenas 3% vão de carro para o trabalho. A parcela da renda mais baixa se locomove mais a pé (39%). Deles, 20% utilizam os ônibus.
As pessoas que andam de ônibus são as que passam mais tempo em seus deslocamentos diários.
Metade dos que utilizam prioritariamente o transporte público passa mais de uma hora no trânsito. O percentual cai para 42% no caso dos que andam de veículos fretados como ônibus ou vans, 24% para os que andam de carro próprio, 19% para quem anda de bicicleta, 18% para quem utiliza moto e 14% para quem vai a pé.
Não bastassem estes dados, a mesma pesquisa divulgada pelo CNI aponta que em 2011, 26% da população passavam mais de uma hora no trânsito em seus deslocamentos e atividades rotineiras. Em 2015 este percentual passou para 31%.
Ou seja, as pessoas da faixa de renda mais baixa são as que dispendem mais tempo no trânsito, tempo este que poderia ser utilizado para se qualificar ou na realização de outras atividades – Gerando um círculo vicioso de baixa produtividade e baixa renda.
A REALIDADE DA MORADIA NO BRASIL
CRESCIMENTO POPULACIONAL
Crescimento populacional mundial
O ser humano é a espécie viva mais intrusiva do planeta Terra, e vem crescendo a taxas notáveis.
Crescimento populacional mundial
Este crescimento populacional vem se concentrando nas países menos desenvolvidas, e no Brasil a curva não é diferente.
MIGRAÇÃO PARA AS CIDADES
Porém, além do crescimento populacional se concentrar nas regiões menos desenvolvidas, ele também se concentra nas cidades, aumentando a taxa de urbanização.
O tempo nos mostrou que as cidades são o ambiente natural do ser humano.
Segundo dados do Banco Mundial, desde 2008, mais da metade da população mundial vive em cidades, e diariamente cerca de 180,000 pessoas se mudam de áreas rurais para cidades.
No Brasil, mais de 86% da população vive em cidades. Podemos considerar cidades algo inevitável da nossa vida em sociedade e, assim, tentar encontrar maneiras para que elas cresçam sem os problemas que enfrentamos hoje e no passado.
No Brasil o processo de urbanização se intensificou a partir da década de 1950, à medida que as atividades industriais se expandiam, atraindo cada vez mais pessoas para as cidades.
As cidades são atraentes, mas despertam um duplo sentimento, medo pelo desafio das suas dimensões e esperança pelas oportunidades que oferecem.
O MERCADO FUTURO POR MORADIAS
O estudo “Demanda Futura por Moradias: Demografia, Habitação e Mercado” da Universidade Federal Fluminense – UFF publicado em 2018 indica que a demanda de moradias no Brasil é alta porém com tendência decrescente segundo suas projeções:
- Período 2016 a 2020, demanda de 1,574 milhão de moradias
- Período 2021 a 2025, demanda de 1,338 milhão/ano
- Período 2026 a 2030, demanda de 1,023 milhão/ano
- Período 2031 a 2035, demanda de 0,684 milhão/ano, e no
- Período 2036 a 2040, a previsão é de 0,434 milhão/ano
As projeções baseadas foram em um software desenvolvido pela UFF com base nas seguintes mudanças estruturais da população.
- Menos pessoas morando sob o mesmo teto
- Mais pessoas vivendo solitariamente
- A própria residência irá se tornar cada vez mais o local onde os brasileiros irão trabalhar
- A busca por aluguéis tenderá superar a demanda por aquisição da casa própria
As premissas acima elencadas são corroboradas pelo IBOPE – Censo 2010.
Segundo esta pesquisa realizada nas capitais brasileiras.
- A Região Sul é o local onde mais residências, 46,4% tem apenas 1 morador
- A Região Norte é o local onde menos residências, apenas 24,2% tem apenas 1 morador
- Brasil, a média é de 33,2%
A média brasileira de moradias com apenas 1 morador vem evoluindo:
- 1980 – 5,8%;
- 1990 – 22%;
- 2000 – 26%;
- 2010 – 33%.
A INVOLUÇÃO DOS APARTAMENTOS NOS ÚLTIMOS 50 ANOS
O Globo veiculou um infográfico que compara as plantas de apartamentos dos anos 70, 80, 90, 2000 e 2010, demonstrando como as plantas dos imóveis de 2 dormitórios diminuíram ao longo dos anos.
Apesar do infográfico apresentar apenas a diminuição dos apartamentos de 2 quartos esta diminuição é extensiva também aos outros tipos de apartamentos.
Esta diminuição é motivada por uma série de aspectos, como:
- Possibilidade de morar mais perto do trabalho, com a consequente diminuição do tempo de deslocamento
- Diminuição do preço dos imóveis
- Praticidade de manutenção dos imóveis menores
- Redução do tamanho das famílias
- Aumento do número de pessoas solteiras e divorciadas
A DIMINUIÇÃO DOS APARTAMENTOS DE 2 QUARTOS LANÇADOS NO RJ/RJ
A TENDÊNCIA DOS MICROAPARTAMENTOS
Microapartamentos de 10 m2.
A tendência de redução dos apartamentos continua e chega aos microapartamentos com um novo perfil de consumidor que se consolida.
Para esse público, um imóvel bem localizado e que ofereça facilidades na área comum é mais interessante do que uma propriedade grande, de difícil acesso e que exija horas diárias no trânsito.
O empreendimento reflete o pensamento “melhor morar em um lugar pequeno, próximo de tudo, do que em algo maior, passando horas no trânsito”.
O projeto de microapartamentos contempla alguns itens que reforçam o conceito:
- Cozinha compartilhada
- Coworking
- Lavanderia compartilhada
- Espaço que compartilha utensílios
- Compartilhamento de bicicletas
- Ambientes com wifi
- Unidades para receber visitas
Os perfis dos clientes que optam por um microapartamentos são:
- Pessoas solteiras, que desejam morar sozinhas, sem abrir mão do convívio social
- Executivos, que passam a semana na capital a trabalho, com facilidades em áreas comuns e de localização
- Idosos, que moram sozinhos com proximidade a locais de lazer e Centros Clínicos
- Casais sem filhos, que preferem uma boa localização
Fontes:
Ministério das Cidades – Gerência de Informação da Secretaria Nacional de Habitação- Serviço de Informação ao Cidadão – SIC, sic@cidades.gov.br, 61 2108-1072 (Junho/2018);
https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/127790
https://www.cnm.org.br/cms/images/stories/comunicacao_novo/19072018_Livro_Demanda_cidades.pdf (Acessado em Julho/2018);
https://www.cnm.org.br/cms/images/stories/comunicacao_novo/19072018_Livro_Demanda_cidades.pdf;
https://www12.senado.leg.br/noticias/infograficos/2018/04/as-novas-possibilidades-para-o-minha-casa-minha-vida (Junho/2018);
http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSNH/ArquivosPDF/Publicacoes/capacitacao/publicacoes/Pesquisa_de_satisfacao_dos_beneficiarios_do_PMCMV.pdf;
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/crescimento-populacao-mundial.htm
https://g1.globo.com/economia/noticia/brasil-tem-mais-de-207-milhoes-de-habitantes-segundo-ibge.ghtml
http://www.worldbank.org/en/topic/urbandevelopment/overview
http://www.brasil.gov.br/editoria/infraestrutura/2016/03/minha-casa-minha-vida-chega-a-3a-fase-com-2-milhoes-de-novas-moradias-ate-2018;
https://www12.senado.leg.br/noticias/tags/Programa%20Minha%20Casa%20Minha%20Vida
https://www.istoedinheiro.com.br/construtoras-de-olho-na-lei-dos-distratos/
https://www.indexmundi.com/facts/brazil/urban-population
https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/2017/03/economia/552622-uniao-tem-18-mil-imoveis-desocupados.html
https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/especial-cidadania/as-novas-possibilidades-para-o-programa-minha-casa-minha-vida/as-novas-possibilidades-para-o-programa-minha-casa-minha-vida
https://caosplanejado.com/
http://autogestao.unmp.org.br/wp-content/uploads/2017/11/a-produccca7acc83o-capitalista-da-casa-e-da-cidade-no-brasil-industrial.pdf
Fonte: http://educacao.globo.com/geografia/assunto/urbanizacao/urbanizacao-mundial.html
file:///C:/Users/Sergio/Downloads/136-258-1-PB.pdf
Qual o problema da verticalização?
https://www.infoescola.com/geografia/deficit-habitacional/
http://www.fjp.mg.gov.br/index.php/docman/cei/deficit-habitacional/596-nota-tecnica-deficit-habitacional-2013normalizadarevisada/file
http://infograficos.oglobo.globo.com/economia/exemplos-de-plantas-de-apartamentos-de-dois-quartos-ao-longo-das-decadas.html
http://autogestao.unmp.org.br/wp-content/uploads/2018/02/TeseCorrigidaCamilaMoreno.pdf
http://www.portaldaindustria.com.br/agenciacni/noticias/2015/10/brasileiros-estao-passando-mais-tempo-no-transito-aponta-pesquisa-da-cni/
http://infograficos.oglobo.globo.com/economia/exemplos-de-plantas-de-apartamentos-de-dois-quartos-ao-longo-das-decadas.html
http://www.marketingimob.com/2017/09/o-menor-apartamento-do-brasil.html
http://www.marketingimob.com/2017/09/o-menor-apartamento-do-brasil.html